A festa do Santo Cruzeiro ou da
Exaltação da Santa Cruz nasceu em Jerusalém, nos primeiros séculos do
cristianismo. Conforme um antigo testemunho, começou a ser comemorada no
aniversário do dia em que foi encontrada a cruz de Nosso Senhor. A sua
celebração estendeu-se com grande rapidez pelo Oriente e pouco depois por toda
a cristandade. Em Roma, era particularmente solene a procissão que, depois da
missa, se dirigia de Santa Maria Maior a São João de Latrão para venerar a
cruz.
Em Guaiúba, este movimento
evangelizador chegaria em 1930 por força de uma missão evangelizadora que teve
a frente os padres lazaristas, destacando-se o Padre Guilherme Vaessen. Essas
missões ocorreram entre os dias 4 a 12 de novembro, sendo o santo cruzeiro
afincado no meio de um terreno em uma das ruas principais de Guaiúba no dia 13
de novembro do mesmo ano, conforme reza a lápide mandada colocar pelos
missionários encarregadas pelas Santas Missões.
A cruz era o marco desses
patriarcas da fé. No local onde havia sido afincado o Santo Cruzeiro seria
construído em 1940 uma Capelinha sob a mesma invocação e preservando a frente a
imagem do Cristo Crucificado. Consta nos altos de nossa história que Dona
Totonha – Antônia Araújo de Freitas – esposa do Sr. Manuel Baltazar de Freitas
– mulher bondosa e atuante na fé, recitava o terço todas as segundas-feiras
junto ao Cruzeiro acompanhada por um grande número de fiéis.
“A cruz torna-se assim um símbolo
cujo significado é sempre atual: com seus quatro lados representando todo o
universo, é o lugar onde se dá a oferta da própria vida por amor á humanidade,
ao mesmo tempo em que mostra a certeza da ressurreição. Na busca por um mundo
melho.” Guilherme Demarchi
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