segunda-feira, 20 de julho de 2015

A LENDA DA BOITATÁ



CENTRO EDUCACIONAL DE ARTE E CULTURA PORTAL DA SERRA
RUA RAIMUNDO BANDEIRA, S/N- BAIRRO: PINHEIRO
GUAIÚBA-CEARÁ
DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA – ATIVIDADE INTERPRETATIVA – GÊNERO TEXTUAL EM DESTAQUE: LENDAS  -  6º ANO
ALUNO(A): ________________________________________________ Nº ______
DATA: ____/____/____

LER
O que é um eclipse? E uma tempestade? O que é a noite? Por que as estrelas brilham? Hoje em dia, a ciência tem respostas claras para essas e muitas outras perguntas. Mas antigamente esses fenômenos ainda não tinham explicações científicas, por isso os povos criavam lendas que tentavam explicá-los. O texto que vamos ler é uma lenda brasileira.

A Boitatá




Isto foi há muitos anos, no tempo em que não existiam máquinas, os animais andavam livres nas matas ou nos campos e os índios eram mais numerosos que os brancos. Havia tanta terra disponível que era possível mudar de um lugar para outro sem problemas.
Uma tribo buscava um novo lugar para se estabelecer.
Foram muitos dias de andança até chegar a uma planície extensa, com árvores e água em quantidade. Uma grande alegria tomou conta de todos. As crianças corriam pelo prado (1) atrás de preás (2), chamando os adultos quando viam caça grande, algum veado ou caititu (3).
A noite foi chegando devagarinho [...].
Antes de se deitar, o mais velho entre os homens disse com orgulho:
- Faremos um roçado (4) tão grande que, quando o queimarmos, o incêndio vai esconder o Sol.
Todos festejaram sua fala. E ele acomodou-se na rede para dormir.
Depois do tempo de sono, abriu os olhos, mas estava muito escuro, coisa que estranhou. Nem um feixe de luz! "Deve ser muito cedo ainda", pensou. "Acho que estou com vontade de fazer o dia amanhecer." E fechou os olhos novamente. Mas as horas passavam lentamente, sem que um fio de luz anunciasse o Sol. Um menino comentou que os grilos não cantavam, que não havia vento nem orvalho.
A escuridão e o silêncio foram deixando todos assustados. Fora o murmúrio das pessoas, só o canto do quero-quero fazia-se ouvir de vez em quando. Mas não era um canto normal, insistiam as mulheres. Trazia uma ponta de angústia, que elas sentiam como um mau presságio (5).
De repente, uma luz riscou o céu. Inicialmente um brilho suave, mas, depois, antes que começassem a festejar, um clarão mais forte que o de um raio, fazendo o verde do mato ficar branco feito leite e cegando por instantes os olhos de todos os viventes. Tudo despertou, de repente: lagartos, cobras, grilos, preás, pássaros, vento, capim... mas num escarcéu (6) de pânico e terror. Depois a luz foi diminuindo, até que se tornou possível ver que o Sol havia aparecido e a noite se fora.
Vendo que a calma voltava e que os homens juntavam suas ferramentas para o trabalho, o índio mais velho reuniu todos e advertiu (7):
- Aquilo que vimos, antes de o Sol aparecer, era a Boitatá. Ela veio para nos avisar que não devemos fazer a queimada.
- E o que é a Boitatá? -- perguntou ansioso um dos meninos.
O velho se pôs a contar a história que havia escutado de seus avós:
- Faz muito tempo, houve uma grande inundação na Terra. Todos os animais, depois de fugir para os lugares mais altos, tentando salvar-se, foram tragados. Não houve toca ou copa de árvore que escapasse. As águas cobriram tudo, como se quisessem lavar o mundo. Nem a boiguaçu, a cobra grande, que hibernava (8), pôde continuar seu sono. Mas, como era bicho tanto da água como da terra, saiu nadando tranqüilamente. Quando as águas começaram a baixar, foram surgindo ilhotas, e aí se viu a mortandade. A boiguaçu começou, então, a devorar os animais mortos, mas somente os olhos deles. E quanto mais as águas baixavam, mais bichos apareciam para satisfazer sua gula. Sendo bicho sem pêlo nem pena, sem escama nem casca, seu corpo foi ficando transparente e iluminado. Cada olho que ela comia era uma luzinha que se acendia dentro dela. Desse modo, depois de haver comido tantos, a boiguaçu transformou-se em uma claridade que serpenteava (9) pelo chão. Os primeiros que a viram não a reconheceram. Deram-lhe o nome de Boitatá [cobra de fogo]. Embora tivesse comido muitos olhos, eles não a alimentaram, apenas a iluminaram, de modo que acabou morrendo. Mas a luz que estava dentro dela escapou e saiu por aí, sem rumo, assustando as pessoas e perseguindo os desprevenidos. Essa luz é a Boitatá, que, por sua gula, foi condenada a vigiar para sempre os campos virgens contra os que querem incendiá-los. E ela só aparece no verão, como uma bola de fogo, correndo pelas planícies de um lado para outro, incansável, sem queimar as plantas ou as árvores, sem esquentar a água dos rios ou dos lagos. No inverno tirita (10) de frio, mete-se numa toca e repousa.
- Então, teremos de abandonar este lugar? -- perguntou um jovem.
- Não será preciso -- disse o velho. -- Apenas não poderemos pôr fogo no roçado para a limpa e o plantio. Teremos muito mais trabalho, mas obteremos bons resultados.
- E se a Boitatá aparecer de novo? -- perguntou uma das crianças, para se certificar de que não havia mais perigo.
- Digo a todos - respondeu o velho - aquilo que me disseram meus avós: ela só virá para nos vigiar, para ter certeza de nossas boas intenções. Quando a virem, bastará fecharem os olhos e permanecerem imóveis sem respirar, até sentirem que ela se foi. Pois, do contrário, a Boitatá os perseguirá e aturdirá (11) até matá-los.

 [Recriação de Mitsue  Morissawa. In *Contos de animais fantásticos*. Co-edição latino-americana.  São Paulo, Ática, 1992.]


A PALAVRA NO TEXTO
1. Prado: campo gramado
2. Preá: tipo de coelho selvagem
3. Caititu: cateto; porco-do- -mato
4. Roçado: terreno em que o mato foi cortado para plantação
5. Presságio: previsão; pressentimento
6. Escarcéu: alvoroço; gritaria
7. Advertir: avisar; alertar
8. Hibernar: praticar hibernação (sono profundo em que certos animais entram durante o inverno)
9. Serpentear: andar imitando serpente
10. Tiritar: tremer (de frio)
11. Aturdir: fazer ficar tonto; estontear


ESTUDO DO TEXTO
1- Esse texto é formado por duas narrativas, uma dentro da outra.
a) Localize:
• o início da 1ª.
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• o início da 2ª.
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________

• o final da 2ª.
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________

• o final da 1ª.
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________

b) Quem é o narrador da 2ª história?
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2- A expressão "isto foi há muitos anos" e outras semelhantes são muito empregadas no início de certos tipos de narrativas.
a) Que outra expressão semelhante a essa poderíamos empregar para substituí-la?
___________________________________________________________________________

b) Essas expressões geralmente são utilizadas no início de histórias reais ou imaginárias, fantasiosas?
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3- A tribo estava à procura de um novo local para viver.
a) O lugar que os índios encontraram era adequado para o que eles pretendiam? Por quê?
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b) Como eles pretendiam limpar o terreno para fazer a plantação?
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4- Durante o período de sono, os índios perceberam alguns "sinais" estranhos e concluíram que alguma coisa incomum estava para acontecer.
a) Que "sinais" foram esses?
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 b) Quando a luz começou a aparecer, os índios pensaram em festejar, imaginando que ela fosse o quê?
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c) Transcreva os dois substantivos que melhor expressam o medo que a Boitatá provocou ao aparecer para os índios.
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5- Em Tupi, língua falada pelos índios, boitatá quer dizer "cobra de fogo".
a) Resuma como a boiguaçu se transformou em Boitatá.
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b) A Boitatá morreu e transformou-se numa luz. Quais são as características dessa luz?
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6- Num texto narrativo, chama-se clímax o momento principal da história, aquele que, por ser mais "emocionante", prende mais a atenção do leitor. Que momento da história pode ser considerado o clímax desse texto?
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7- Por que a Boitatá apareceu para os índios?
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8- O surgimento da Boitatá alterou a decisão deles a respeito de como limpar o terreno para o plantio? Explique.
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A LINGUAGEM DO TEXTO    

1- Reescreva as frases, substituindo as palavras ou expressões destacadas por outras de mesmo significado.
a) "Uma tribo buscava um novo lugar para se estabelecer."
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b) "- E se a Boitatá aparecer de novo?"
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c) Um índio novo comentou que os grilos não cantavam.
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2- Compare.
"A noite foi chegando devagarinho [...]" -- forma coloquial
A noite foi chegando vagarosamente [...] -- forma culta
De acordo com esse exemplo, substitua a forma coloquial destacada pela culta equivalente.

a) Ele veio aqui, mas saiu rapidinho.
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b) A cobra rastejava de mansinho.
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c) O índio saiu quietinho da rede.
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3- Observe.

terreno  -  terrinha  -  enterrar  -  aterro  -  aterrissar  -  enterro

Todas essas palavras formaram-se a partir da palavra terra. O conjunto das palavras formadas a partir de uma mesma palavra recebe o nome de família de palavras.

a) Transcreva, do 1º parágrafo do texto, uma palavra da mesma família de:

1. número
2. dispor
3. poder

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b) Transcreva, do 3º ou 4º parágrafos, uma palavra da mesma família de:

1. quantia
2. andar
3. plano
4. devagar

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4 - Releia esta frase do texto.
"Tudo despertou, de repente: lagartos, cobras, grilos, preás, pássaros, vento, capim..."
Considerando que despertar significa "acordar, sair do sono", responda.

a) Quais dos seres citados na frase têm verdadeiramente essa capacidade?
___________________________________________________________________________

b) Quais deles não têm essa capacidade?
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c) O verbo despertar foi usado em sentido figurado em relação aos seres citados no item a ou no item b?
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5- Reescreva as frases conforme o exemplo.
A Boitatá era bicho da água e da terra.
A Boitatá era bicho tanto da água como da terra.

a) Os índios caminhavam de dia e de noite.
___________________________________________________________________________
b) A Boitatá assustava crianças e adultos.
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c) Os índios iriam fazer a limpa e o plantio.
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6- Reescreva as frases conforme o exemplo, substituindo os destaques pelas palavras entre parênteses. Pontue adequadamente.
Um clarão forte despertou os animais. (lagartos/preás/cobras/pássaros)
Um clarão forte despertou lagartos, preás, cobras e pássaros.

a) A cobra assustou as pessoas. (adultos/velhos/jovens/crianças)
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b) Na planície havia coisas. (árvores/água/caça/pesca)
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c) A inundação cobriu tudo. (ninhos/tocas/árvores/ilhas)
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 GABARITO


 ESTUDO DO TEXTO
1- Esse texto é formado por duas narrativas, uma dentro da outra.
a) Localize:
• o início da 1ª.
R: “Isto foi há muitos anos [...]”
• o início da 2ª.
R: “- Faz muito tempo, houve uma grande inundação [...]”
• o final da 2ª.
R: “No inverno tirita de frio, mete-se numa toca e repousa”.
• o final da 1ª.
R: [...] a Boitatá os perseguirá e aturdirá até matá-los”.

b) Quem é o narrador da 2ª história?
R: É o índio mais velho da tribo.

2- A expressão "isto foi há muitos anos" e outras semelhantes são muito empregadas no início de certos tipos de narrativas.
 a) Que outra expressão semelhante a essa poderíamos empregar para substituí-la?
R: Era uma vez...

b) Essas expressões geralmente são utilizadas no início de histórias reais ou imaginárias, fantasiosas?
R: Essas expressões iniciam narrativas fantasiosas.

3- A tribo estava à procura de um novo local para viver.
a) O lugar que os índios encontraram era adequado para o que eles pretendiam? Por quê?
R: Sim, porque tinha árvores, bastante água e caça.

b) Como eles pretendiam limpar o terreno para fazer a plantação?
R: Eles pretendiam cortar a mata e queimá-la.

4- Durante o período de sono, os índios perceberam alguns "sinais" estranhos e concluíram que alguma coisa incomum estava para acontecer.
 a) Que "sinais" foram esses?
R: Não havia nenhuma luz, os grilos estavam silenciosos, não havia vento nem orvalho e o canto do quero-quero revelava angústia.

b) Quando a luz começou a aparecer, os índios pensaram em festejar, imaginando que ela fosse o quê?
R: Eles acharam que fosse o Sol que estava, finalmente, começando a nascer.

c) Transcreva os dois substantivos que melhor expressam o medo que a Boitatá provocou ao aparecer para os índios.
R: Pânico/ Terror.

5- Em Tupi, língua falada pelos índios, boitatá quer dizer "cobra de fogo".
a) Resuma como a boiguaçu se transformou em Boitatá.
R: A boiguaçu começou a comer os olhos dos animais que se afogaram na inundação. Os olhos foram virando luzes dentro dela, e a boiguaçu virou uma claridade. Depois ela morreu e a luz escapou de seu corpo. Essa luz é a Boitatá.

b) A Boitatá morreu e transformou-se numa luz. Quais são as características dessa luz?
R: É uma luz que só aparece no verão e tem a forma de uma bola de fogo que não queima as plantas nem esquenta as águas. No inverno, a luz esconde-se numa toca e dorme.

6- Num texto narrativo, chama-se clímax o momento principal da história, aquele que, por ser mais "emocionante", prende mais a atenção do leitor. Que momento da história pode ser considerado o clímax desse texto?
R: No momento em que a Boitatá surge no meio da noite para apavorar os índios.

7- Por que a Boitatá apareceu para os índios?
R: Porque os índios planejavam derrubar a mata e pôr fogo nela.

8- O surgimento da Boitatá alterou a decisão deles a respeito de como limpar o terreno para o plantio? Explique.
R: Sim. Inicialmente eles planejavam queimar a mata; mas, com o surgimento da Boitatá, eles decidiram fazer o roçado sem pôr fogo nas árvores.

A LINGUAGEM DO TEXTO    

1- Reescreva as frases, substituindo as palavras ou expressões destacadas por outras de mesmo significado.
a) "Uma tribo buscava um novo lugar para se estabelecer."
R: Uma tribo buscava um outro lugar para se estabelecer.

b) "- E se a Boitatá aparecer de novo?"
R: - E se a Boitatá aparecer outra vez/novamente?

c) Um índio novo comentou que os grilos não cantavam.
R: Um índio jovem/pequeno/de pouca idade comentou que os grilos não cantavam.


2- Compare.
"A noite foi chegando devagarinho [...]" -- forma coloquial
A noite foi chegando vagarosamente [...] -- forma culta
De acordo com esse exemplo, substitua a forma coloquial destacada pela culta equivalente.

a) Ele veio aqui, mas saiu rapidinho.
R: Ele veio aqui, mas saiu rapidamente.

b) A cobra rastejava de mansinho.
R: A cobra rastejava mansamente.

c) O índio saiu quietinho da rede.
R: O índio saiu quietamente da rede.

3- Observe.

terreno  -  terrinha  -  enterrar  -  aterro  -  aterrissar  -  enterro

Todas essas palavras formaram-se a partir da palavra terra. O conjunto das palavras formadas a partir de uma mesma palavra recebe o nome de família de palavras.

a) Transcreva, do 1º parágrafo do texto, uma palavra da mesma família de:

1. Número
2. Dispor
3. Poder

1. Numerosos                         2. Disponível                                           3. Possível
b) Transcreva, do 3º ou 4º parágrafos, uma palavra da mesma família de:

1. quantia
2. andar
3. plano
4. devagar

1. Quantidade                   2. Andança                         3. Planície                  4. Devagarinho

4 - Releia esta frase do texto.
"Tudo despertou, de repente: lagartos, cobras, grilos, preás, pássaros, vento, capim..."
Considerando que despertar significa "acordar, sair do sono", responda.

a) Quais dos seres citados na frase têm verdadeiramente essa capacidade?
R: Lagartos, cobras, grilos, preás e pássaros.

b) Quais deles não têm essa capacidade?
R: Vento e capim.

c) O verbo despertar foi usado em sentido figurado em relação aos seres citados no item a ou no item b?
R: No item b.
5- Reescreva as frases conforme o exemplo.
A Boitatá era bicho da água e da terra.
A Boitatá era bicho tanto da água como da terra.

a) Os índios caminhavam de dia e de noite.
R: Os índios caminhavam tanto de dia como de noite.

b) A Boitatá assustava crianças e adultos.
R: A Boitatá assustava tanto crianças como adultos.

c) Os índios iriam fazer a limpa e o plantio.
R: Os índios iriam fazer tanto a limpa como o plantio.

6- Reescreva as frases conforme o exemplo, substituindo os destaques pelas palavras entre parênteses. Pontue adequadamente.
Um clarão forte despertou os animais. (lagartos/preás/cobras/pássaros)
Um clarão forte despertou lagartos, preás, cobras e pássaros.

a) A cobra assustou as pessoas. (adultos/velhos/jovens/crianças)
R: A cobra assustou adultos, velhos, jovens e crianças.

b) Na planície havia coisas. (árvores/água/caça/pesca)
R: Na planície havia árvores, águas, caça e pesca.

c) A inundação cobriu tudo. (ninhos/tocas/árvores/ilhas)
R: A inundação cobriu ninhos, tocas, árvores e ilhas.




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